segunda-feira, 28 de novembro de 2011

o Ecomuseu de Ungersheim°°°○○○


O Ecomuseu da Alsácia é aberto ao publico desde 1984 e ja recebeu mais de 6,5 milhões de visitantes. Um gande museu vivo e o maior museu a céu aberto da França e um dos mais ricos e mais prestigiosos da Europa.

O povoado alsaciano foi reconstituído e reune hoje mais de 70 casas e prédios na zona rural de Alsácia, graças ao movimento de reconstituição dos apaixonados que salvaram o povoado da demolição. Casas, fazendas, ateliês de artesãos, estação, capela, moinho, escola tudo estava pronto para ser demolido...o mais antigo prédio data da época da descoberta da América por Cristóvão! 
visite o site: www.ecomusee-alsace.fr
os artesãos ▬
o povoado que faz vivo o Ecomuseu da Alsácia preserva o saber tradicional e quase extinto hoje, você encontrará três beneficentes que representam os antigos fabricantes de potes, carruagens e ferros em ateliês. Eles recebem os visitantes e compartilham os saberes tradicionais explicando detalhadamente e trabalhando a argila, a madeira e o metal, sem esquecer o mescanismo que faziam funcionar em épocas passadas os veiculos antigos, tratores etc...

Uma destilaria emana os perfumes de flores, frutos e outras ervas em seu alambique. O ateliê de tecidos ensina a arte da criação e o apicultor fará você descobrir os sabores do mel.

sabores e cores°°°░░
A casa dos sabores e das cores com agradáveis odores enchem as narinas e atiçam nossa curiosidade, a dona da casa prepara receitas tradicionais a base de ingredientes da estação. Uma iniciação a cozinha alsaciana de seus ancestrais para os grandes e pequenos.

Além de todos esses ateliês podemos visitar ainda a escola com a presença dos beneficentes vestidos como no século XX, conhecer a vida dos camponeses, fazendeiros, e pescadores de outrora.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

uma tradição do Natal francês...

Jean-Paul Hévin- musse de chocolate com biscoito de chocolate :p

o começo...
na véspera de Natal, reza a tradição que precisavamos pegar um grande tronco de madeira branca, chamado "bûche de Noël" a qual era levada para casa e na noite de Natal, o dono da casa o colocava na lareira, e os mais velhos despejavam leite, mel, em memoria das delicias do Eden, e vinho para lembrar os vinhedos que Noé cultivada antes da renovação do mundo recitando orações. 
Em algumas regiões da França diziam a frase «esconde o fogo antigo, e acende o fogo novo; Deus nos cobre de felicidade»
Em certas famílias eram as jovens da casa que ateavam fogo na lenha com a brasa do ano precedente, que era preciosamente conservada. Em outras familias, era a patroa da casa que era a privilegiada de acender o fogo. Segundo os costumes locais as cinzas desta lenha protegiam a casa dos poderes maléficos do diabo. 
Esta tradição do século XII acontecia na maior parte dos países europeus, notadamente na França e na Itália, onde a bûche de Nöel era chamada de ceppo. Ao Quebec como na França esta tradição teria durado até o século XIX. O desaparecimento desta tradição coincide com os das grande fogueiras, trocadas progressivamente por fornos. A grande bûche foi então substituída por um pequeno tronco de madeira, colocado no centro da mesa como decoração de Natal.
Hoje a bûche de Noël se tornou uma sobremesa tradicional, um suculento rocambole, coberto de creme de café ou de chocolate, decorado com folhas e rosas de açucar.
O artesãos  franceses das famosas sobremesas criam a cada ano novos modelos e sabores para as festas do fim de ano. Vejam algumas:
Bûche Arielle - Sthéphane Glacier
 ...esta sobremesa com seus doces perfumes de açucar, mel e amêndoas, ligeiramente perfumado com licor de laranja sobre uma cama de biscoito de pistache e frutas amadeiradas.
Bûche Josefina de Stéphane Glacier
...de sabores delicados biscoitos molhados com chocolate acompanhad de uam geléia de framboesa e de um musse de chocolate ao leite e framboesa :)
 
Bûche A Maravilhosa Michel Cluizel
...seu laço de chocolate e seu manto rosa revela um coração de morangos selvagens associado a um musse de chocolate de Madagascar sobre uma camada crocante de chocolate. :p

Bûche de tangerina da Corsega - Christophe Felder
... a tangerina da corsega casada com a doçura da castanha e o creme caramelizado de baunilha, so alegria :))).
Bûche contos de Natal - Plaza Athénée
 ...em uma biblioteca de livros de biscoitos de amendoas de Valência, recheados de marmelada de tangerina ao creme das caraibas cobert com uma fina camada de amêdoas...:D
Bûche explosão de ouro - Dalloyau
 ...seu manto em cor de ouro, que protege um biscoito russo ao chocolate crocante, um creme leve ao mascarpone, suflê de arroz au chocolate e creme de chocolate preto intenso.
Bûche frutas vermelhas - Alexandre Vauthier 
 ...glamoroso casamente das frutas vermelhas, revela embaixo de seu manto envernizado escondendo em seu interior a doçura da madalena (madeleine) acompanhado de uma compota de limão e uma marmelada de frutas vermelhas e um musse de chocolate branco perfumado de limão sobre uma camada de massa de biscoito de baunilha.
Bûche Carta de papai Noel - Hugo & Victor
 ...uma delicia em forma de envelope fechado com um creme aveludado de amêndoas, sobre o qual é depositado um musse de baunilha de Madagascar com seu interior de  chocolate.
Bûche INFUZZ - Maison Richard
 ...;isterioro e delicqdo este bûche revela sobre zeu manto o chocolate negro e varias camadas de biscoito molhados em compotas de oleos essenciais da casca de citricos e musse de baunilha e delicadas perolas recheadas de baunilha e bourbon(wisky a base de milho) e notas de folhagens citricas...uma associação de sabores sutis :)
Bûche Violetas - Dominique Saibron
 ...vestido com seu manto branco, esta saborosa sobremesa é de uma extrema delicadeza visual e gustativa. Em cima de seu manto branco, chocolate branco, creme de baunilha delicadamente perfumada de violeta e compota de abacaxi e manga sobre um biscoito e amêndoas crocantes um jogo de textura em contraste com a sutileza :)))
Coluna de chocolate e limão verde - Monoprix
 ...o casamento do frescor e acidez  do limão verde e o chocolate ao leite !
Coroa de Pinheiro - A la mère de la famille
 ...a tradicional bûche gelada coberta de arbustos de chocolate crocante, uma associação de sorvetes de chocolate preto e ao leite de amêndoas, geléia de cereja negra, sobre uma camada de biscoito e merengue à amêndoas.
Floco Ella - Pierre Hermé
 ...sobre essa redoma se esconde três camadas sucessivas de biscoito de limão associado à um creme musse e compotas de morango, franboesa, groselhas, cassis, banhados em um xarope para conservar o sabor doce e sutil.
Feriado de Luz - Dalloyau
 ...mistura de citricos, biscoito madalena molhado com suco de laranja, um merengue com amêndoas crocantes, castanhas e um frescor de marmelada de laranja e tangerina.
Flor de gelo - Häagen Dasz
 ...em doi perfumes flor de gelo ensolarado - sorvete de manga, maracuja e bsicoito de castanha, e flor de gelo imaculado - casamento de creme de caramelo, biscoito e baunilha, sabores exoticos e intensos :)))
Bûche Magia de Paris -  La Maison du Chocolat
...embrulhado para presente de Paris, esta sobremesa bolo-presente de chocolate, decorado com ouro 22 g ,em seu interior pavê a base de musse de chocolate preto, creme batido com grãos de baunilha bourbon, uma compota de cereja negra em cima de um bisocito de chocolate a base de amêndoas e de polpa de cereja. 

Snow Choc - Fauchon
...de manga, limão, un chantili ao chocolate branco, recoberto com uma massa de amêndoas de baunilha de Madagascar.

Bûche Leopardo - Eric Kayser



quinta-feira, 24 de novembro de 2011

cidade de Beaune...




Essa semana fui visitar a cidade de Beaune, um dia não foi o suficiente e espero em breve voltar para fazer novas decobertas e fotos :). Para aproveitar todos os minutos de uma trilha nas cidades da França precisamos acordar cedo e colocar o pé na estrada,mesmo que o sono não queira te abandonar, mas o amanhecer é inesquecivel  e meus olhos logo se encantaram com a paisagem no caminho!
Os vai-e-vem dos aviões no céu cedinho fazem sonhar quem ta longe de casa :), uma saudade bate no coração intensamente! Durante todo o percurso encontramos a publicidade turisticas das cidades vizinhas em placas sinalizando o potencial de cada uma.
Placas de sinalização turisticas nas grandes rodovias da França
Ao chegar na cidade de Beaune o imenso mosaido de vinhedos dão o tom de cor e sabor da região. A cidade é chamada de Champs Elysées de borgonha por estar estratégicamente centrada no coração  borgonha e cercada pelos grandes vinhedos de fama internacional.



A partir do século XVème que a cidade de BEAUNE conheceu um desenvolvimento econômico e politico crescente graças ao chamado Hospicio de Deus criado em 4 de agosto de 1443.
A guerra dos cem anos ainda não tinha acabado e Beaune sore com a miséria e a fome, os assaltantes pilham e arruinam a zona rural. Os habitantes de Beaune são declarados em sua maioria indigentes e Nicolas Rolin, chanceler do Duque de Borgonha Philippe le Bon e sua esposa Guigone de Salins decidem então de criar um hospital para os pobres. No dia 1 de janeiro de 1452 o hospital recebe seus primeiros pacientes idosos, doentes, orfãos, indigentes. Assim foi chamado de Hospicio de Beaune.
cozinha do Hospital
o boticario, farmacia do hospital

a enfermaria
Hoje ele cobre uma area importante da cidade de Beaune e foi transformado em Museu com suas centenas de metros de adegas onde eram fabricados os vinhos. A beleza arquitetural fora do comum e sua policromia espetacular chamam atenção dos turistas.
Todos os anos no terceiro domingo de novembro o maior leilão de vinhos do mundo, produzidos em Beaune. O resultado das vendas é remetido à instituições religiosas e hospitais. Esta tradição é organizada
o maior leilão de vinhos do mundo sitaudo na cidade de Beaune

o Museu de Marionetes do Mundo...

Jardins do Museus de Gadagne
O Museu de Marionetes do Mundo está situado no centro de um dos mais antigos bairro de Lyon,  chamado Gadagne, desde 1950 no Museu de Gadagne(onde reagrupa outros museus como o de História de Lyon).
A coleção do Museu  de Marionetes do Mundo conta hoje com mais de 2000 peças. Marionetes conservadas com mais de cem anos, assim como  as três primeiras marionetes expostas no Museu com mais de dois séculos.
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Uma verdadeira viagem no mundo das marionetes  e suas técnicas variadas.







A coleção de Léopold Dor...
Uma grande parte da coleção do museu vem da excepcional coleção de Léopold Dor desde 1956. Advogado e especialista em direito maritimo, Léopold Dor reune entre 1927 e 1930 uma grande coleção de marionetes e uma rica iconografia de manuscritos inéditos e uma biblioteca com mais de 1500 obras e manuais. Léopold aceita doar sua coleção para o museu Nacional de Artes e Tradições Populares em Paris, precisando que a maior parte seria exposta no Museu de Marionetes de Lyon, ou seja ao todo 1911 objetos doados, cujo 600 são de marionetes.
Hoje o Museu de Marionetes do Mundo apresenta em suas novas salas mais de 330 marionetes, decorações, posters provenientes da França, da Europa, Asia, Africa e da América do Sul.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

O vale que dá hora ao mundo...

Vale do Joux

O vale de Joux é uma trilha de pelegrinação para os amantes dos belos relógios. Depois de séculos os ribeirinhos do lago de Joux passam de geração à geração o saber da precisão mecânica das engrenagens dos relógios suiços. E neste vale que estão reunidas as marcas dos mais famosos relogios suiços.
Este pequeno vale de Joux situado ha 1000 m de altitude cercado de dezenas de povoados com suas casas em cor pastel em torno do lago do mesmo nome. Uma serraria, um queijo conhecido pela sua marca famosa Mont d'Or, um hospital, um pista de patins, uma piscina de agua quente, e uma unica loja a relojoaria, Le Sentier.
É neste começo da região do Jura que nasce os sonhos de todos que tem meios financeiros de se oferecer um relógio Reverso de Jaeger-LeCoutre, la marine de breguet, o Royal Oak de Audemars Piguetdaqui que partem as maravilhas de relogios que serão expostas nas vitrines de luxo de Nova York, Toquio, Londres, Paris ou Dubai.
Os 6400 habitantes do vale representam apenas 1%  da população da região de Vaud na Suiça e contribui com 10% de suas exportações
Depois de um século e meio de excelência...
As marcas de relógios mais prestigiosas da Suiça são reunidas na zona rural de Joux, tudo por causa do inverno muito longo. Entre lagos e florestas a 50 km de Genebra em torno do maior lago do maciço do Jura o vale de Joux abriga 6400 habitantes  em dezenas de povoados.
Em 1866, que Antoine Lecoutre cria o primeira industria de relojoeira do vale de Joux no povoado chamado "Le Sentier". Hoje a industria emprega mais de 1000 pessoas cuja a maior parte de fronteiriços francês.
Primeira industria de relogios do vale do Joux em 1866
Phillipe Dufour, um mestre relojoeiro do Vale do Joux considerado como um "Deus vivo" no país do sol nascente .Um artesão capaz de trabalhar mais de 2000 horas em um  relógio, e cujo sua primeira fabricação em 1992, foi vendido por 500 000 euros em Singapura. Phillipe Dufour tem pela frente quatro anos de encomendas de relógios de varios colecionadores do mundo todo.
Philippe Dufour
o mais prestigioso artesanato suiço nasceu no alto dos estabulos...
No começo da primavera os gados passeiam livremente no campo ainda verde, foi por causa deles e da estação que nasceu a mais prestigiosas tradição relojoeira mais famosa do mundo. O inverno nessa região de Joux é longo, rude, e durante meses o lago fica congelado, a terra não produz muita coisa, somente o suficiente para alimentar o gado. 
Para sobreviver nesse lugar isolado os habitantes recorriam ao espirito inventor. Em seus ateliês durante o longo inverno eles aperfeiçoaram os segredos da metalurgia e da relojoaria. Adquiriram uma habilidade extraordinaria.

O inverno na região dura aproximadamente 6 meses, os fazendeiros aproveitavam as minas de ferro do vale para fabricar ferramentas de trabalho. O metal ficou raro, e eles tiveram que procurar outros meios de ocupar seu tempo e começaram a criar instrumentos menores. Eles se especializaram na faricação de miniaturas, fabricando belas caixas de musicas e as primeiras engrenagens do relogio. Em 1750, oito fazendeiros do vale criaram a primeira sociedade de relojoeiros do lago de Joux. Em 1866, Antoine LeCoutre e seu filho Elie inauguram a primeira industria do vale no povoado de Sentier. Nove anos mais tarde Louis Audemars e Edward-Auguste Piguet imitam o povoado vizinho do Brassus e criam a sua. Foi o começo de uma rivalidade que continua até hoje. Depois de um século e meio cada familia do vale teve e tem um membro da familia na profissão de relojoeiro.

Milliomètre
A descoberta do Mícron...
A decoberta não foi feita por um físico ou um engenheiro, mas sim por Antoine LeCoutre em 1844, ele criou componentes de relogios de tal perfeição que nenhuma ferramenta revelou sua falta de precisão. e para ultrapassar novos limites, ele cria um instrumento que mede com maior precisão, o Millionomètre. O primeiro instrumento capaz de medir o mícron, e assim poderia fabricar com mais precisão suas peças e cronômetros mais exatos. Esse sistema métrico sera usado como base na industria relojoeira. 
O slogan de LeCoudre " Devemos basear nossa experiência na ciência".

A Francophonie no meio do mundo

No dia 1° de setembro professores e alunos do curso de francês do Centro Cultural Amapaense estiveram no #lecafebistrot ,localizado ...