A programação da Festa de São José 2012 teve início no dia 08 de março, com a abertura feita pelo pároco, padre Lourenço Filho. E seguem até o dia 18 de março, com a Solenidade de São José que será presidida pelo bispo D. Pedro José Conti.
O tema central deste ano é São José, o Guardião da Vida.
A cidade de Macapá comemora a festa do padroeiro desde 19 de março de 1761. Esse é o 251 aniversario de São José o povo amapaense através de sua fé e devoção faz com que essa tradição seja comemorada a cada ano.
Dia 19 de março a imagem de São José, uma carreata é prevista para o encerrramento da progração ao dia do padroeiro a partir das 8h00 da manhã com destrino a Fortaleza de São José de Macapá, às 15h tem o Terço com os Homens na igreja São José e às 17h será celebrado Missa Solene e em seguida ocorrerá a procissão.
Após a procissão pelas ruas da cidade a partir das 20h no Largo dos Inocentes haverá um jantar com as famílias, bingo, venda de comidas típicas, sorteio de prêmios e show de Hernani Guedes Trio.
Trajeto da Procissão
Concentração e saída será na catedral de São José em seguida a procissão seguirá pela General Rondon, Cora de Carvalho, Jovino Dinoá, Presidente Vargas, Cândido Mendes, Mário Cruz até a igreja São José na praça Veiga Cabral.
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imagem do Padroeiro da cidade de Macapá e ao fundo a Fortaleza de São José |
°°°LENDAS DO AMAPÁ - A Pedra do Guindaste
A Pedra do Guindaste é um monumento localizado em frente à cidade de Macapá, ao lado do Trapiche Eliezer Levy, dentro do Rio Amazonas. Trata-se de uma pedra muito grande. Sobre ela encontra-se a imagem de São José abençoando a cidade, feita pelo escultor português Antônio Ferreira da Costa.
No século passado, a Pedra do Guindaste teve como finalidade servir de alvo aos exercícios de tiro dos soldados, ao lado norte da Fortaleza de São José.
A famosa pedra é connhecida por suas lendas que fazem parte da rica cultura do caboclo amapaense. Uma delas é contada pelos moradores da antiga rua da Praia e Igarapé das mulheres, hoje bairro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Afirmam exixtir na pedra uma cobra grande, com dimensões ainda não calculadas, que na maré de reponta - ou seja, quando a água do rio não está na cheia e nem na vazante - sai dali para tomar água, de maneira que a mesma nunca conseguiu cobrir a pedra. Se porventura, alguma autoridade tiver a infelicidade de mandar retirar a pedra do rio, a água do Amazonas subirá tanto, que Macapá toda irá para o fundo.
Outra versão da lenda é que havia na tribo dos Tucuju - primeiro povo habitante dessa terra - uma índia muito bonita, apaixonada por um índio que todas as manhãs saía pela praia em busca de alimento. Quando ele saía, a namorada acompanhava-o até a praia e lá ficava o dia todo, até o sol pousar na lagoa dos índios, quando o índio voltava e a levava para a maloca. Isso acontecia todos os dias e começou logo a ser observado pela tribo. Num certo dia, de manhã cedo, como acontecia todos os dias e começou logo a ser observado pela tribo. Num certo dia, de manhã cedo, como acontecia sempre, o índio desceu o rio pela praia e sua amada ficou à espera no local de sempre, mas aconteceu que ele não voltou. A noite chegou, a índia desesperada ainda o esperava em vão. Acocorou-se e chorou a noite toda, dias e dias, e lá morreu. No lugar de suas lágrimas nasceu a pedra com formato de corpo de mulher, que mais tarde, muitos anos depois passou a ser conhecida como Pedra do Guindaste.
Texto extraído do livro "Amapá - Cultura, poesia e tradição"
de Maria V. Lopes & Dêise G. V. Andrade
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