Agência Amapá
O Centro Cultural do Curiaú foi reinaugurado nesta sexta-feira, 26, pelo governador Camilo Capiberibe. Acompanhado de moradores da vila, secretários e convidados, ele reabriu o Centro que estava fechado há seis anos e que agora passa a abrigar a história da comunidade do Curiaú, abrindo o espaço para as manifestações culturais e artísticas da centenária área quilombola.
O Centro, também conhecido como Museu do Negro, poderá ser utilizado pelas comunidades afrodescendentes de todo o Amapá. A obra é um complexo arquitetônico que foi construído no governo de João Alberto Capiberibe para que lá fosse guardada a memória e tradições do povo quilombola.
O ambiente é formado por uma grande maloca, setor administrativo, com áreas para exposições e espaço externo amplo. Ele ficou desativado por seis anos, o que fez com que a própria comunidade tomasse a iniciativa de pedir ao governo do Estado que fosse reaberto.
A reforma foi licitada na gestão passada, mas a empresa paralisou os trabalhos por falta de pagamento. Este ano, o secretário de Infra-Estrutura, Joel Banha, atendeu a um pedido do governador Camilo Capiberibe e da comunidade e reavaliou o projeto, autorizando assim a revitalização. O investimento do Estado na obra foi de R$ 219.136,72.
A diretora da escola local, Rosa Ramos, falou em nome dos moradores e disse que com o Centro funcionando a vila terá mais visibilidade. "Temos que colocar vida aqui dentro com nossas danças, nosso canto e nossas raízes. Com o Centro, o Curiaú nunca vai perder o foco de sua identidade", disse a diretora.
O governador Camilo lembrou que o Curiaú foi o primeiro quilombo reconhecido do Amapá e que faz parte da história do Estado. "Estou resgatando dívida de oito anos atrás. O Centro vai ajudar a impulsionar o turismo do Amapá. Estamos devolvendo ao povo o que a ele pertence e que foi construído com recursos de todos nós. Assim como esse, muitos espaços estão sendo recuperados, não só culturais, mas na área da educação e lazer",
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