domingo, 31 de agosto de 2014

Paisagens da BR156

BR156 - proximo da hidrelétrica do municipio de Ferreira Gomes, ponte sob o rio Araguari

Rio Araguari - Ferreira Gomes
A direita Ilha Bela
Cores das estações verão/outono :) BR156
 

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

onde comer em Alter do Chão


Depois de uma recepção calorosa pelos habitantes de um lugar, e da beleza fascinante da natureza, o outro ponto importante quando a gente viaja é, o alimento :)
Os produtos locais, receitas, bares, restaurantes e lanchonetes são pontos de atenção, então fomos a busca dessas delicias :) 
Na pracinha da cidade de Alter do Chão podemos encontrar varios pequenos restaurantes. 
Depois de uma sondagem paramos no Piracui um restaurante novo que foi inaugurado a pouco tempo, segundo a vendedora de uma loja. 
A fome é grande, o restaurante fica nos altos. Vamos ao cardapio, para começar o pedido...sucos naturais (abacaxi, maracuja e graviola) deliciosos. O prato principal tucunaré frito, macaxeira, legumes, farofa torrada, quentinha feita na hora, salada crua, feijão tropeiro, tudo com cara e aroma caseiro. Cheiro no ar de uma excelente cozinha tipica da Amazônia :)
Ah tem também carne, frango, caldeirada...

A pizzaria também é uma boa pedida, fazem uma massa gostosa e recheios variados :)
Outra degustação também imperdivel. visite as barracas de gostosuras da praça que vendem diversas receitas gastronômicas do norte, como: tacacà, doces de frutas, biscoitos com recheios de chocolate e cupuaçu entre outras.
Depois de alguns dias comendo peixe, vamos procurar um sanduicheeeee...então a pedida de todos que jà degustaram essa delicia é o X-BOM. Um menu adaptado ao seu instinto com regime ou sem regime o que faz mal é o que comemos sem amor degustativo :) 
Na praça também é um centro wifi todos conectados com o mundo:) Esse encanto chamado Alter do Chão chegam visitantes de todos os quatro cantos do mundo, alemães, italianos, franceses, holandeses, ingleses, americanos...


na trilha de Alter do Chão


Depois da viagem partimos diretamente para Alter do Chão a ansiedade de descobrir esse lugar era imenso :)
Saindo do navio logo em frente encontramos a praça Tirandentes, e é nela que pegamos o ônibus para o caribe brasileiro. Como estàvamos com pressa e cansados, optamos por um tàxi. Seu Oswaldo foi o motorista que nos levou por um preço de 70 reais, mas você pode negociar ou pegar o ônibus que é confortavel e custa apenas 2,50, o tempo é de mais ou menos 41min.
Ufa! Chegamos!
Logo na entrada o portal anuncia um dos símbolos da famosa festa do Sairé que é constituído por um semicírculo, confeccionado com cipó torcido, algodão, flores e fitas coloridas. Uma cruz no topo do semicírculo e outras três cruzes ao centro completam o símbolo, representando Deus no topo e o mistério da Santíssima Trindade.   A festa começa com o hasteamento de dois mastros enfeitados por dois grupos, um de homens e outro de mulheres, na Vila de Alter do Chão. À noite inicia a procissão, com o símbolo do Sairé levado por uma mulher, chamada de Saiapora, até a barraca onde acontecem as ladainhas, seguidas por danças folclóricas.   Com o passar dos anos, os moradores da vila, descendentes dos índios Borari, acrescentaram à festa outras manifestações, como as danças do curimbó, puxirum, lundu, camelu, desfeiteira, valsa da ponta do lenço, marambiré, quadrilha, cruzador tupi, macucauá e cecuiara.
De mala na mão, partimos a procura de um hotel/pousada/chalé, o cansaço pedia um bom banho e um delicioso almoço regional a base de peixe de preferência :)

Na internet eu encontrei a pousada Hostel Tapajos nas busca por hospedagem. Li os comentarios, vi as fotos, e o  preço pareceu correto pelo que apresentavam. Mas ao chegarmos infelismente não tinha vaga, deveria ter feito a reserva pela internet.
Começamos a busca por outra pertinho da praça e chegamos no Hotel Agua Linda :)

Adoramos quartos arejados, limpos, silêncioso, natureza pertinho, flores, e o café da manhã com tapioquinha feita na horaaaaaaa :)
Para você acessar o site www.agualindahotel.com.br/

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Chegando em Santarém, a pérola do Tapajos

Chegando na cidade de Santarém encontro com o Tapajos


A cidade de Santarém é carinhosamente conhecida como Pérola do Tapajós, Santarém é uma agradável cidade paraense, localizada na região central da Amazônia, entre a capital do Meio do Mundo Macapa e Manaus, na confluência dos Rios Amazonas e  Tapajós. 

Aqui também é onde acontece  encontro das àguas, em frente à cidade, um espetáculo de dois grandes rios, que fluem por quilômetros, lado a lado, sem misturar suas águas de cores e densidades diferentes.
Nesse lugar onde o Rio Amazonas é tão largo que chega as cheias não avistamos a margem oposta. Um santuário paradisiaco que atrai visitantes de todos os cantos do planeta. 

Na região já foram catalogadas mais de duas mil espécies de peixes, quase mil de pássaros, centenas 
de espécies de mamíferos e cerca de 10% de todas as espécies de plantas existentes na Terra, entre elas espécies-símbolo da região, como a vitória-régia, as bromélias e as enormes árvores típicas deste bioma. 
Vitoria-régia
Na região há florestas protegidas, cachoeiras, igarapés, rica fauna e flora, além dos lagos e praias formadas ao longo do Rio Tapajós, que fazem a alegria dos ecoturistas que buscam um contato profundo com a natureza.
Matriz de N. S. da Conceição

A praia mais bela e famosa é Alter do Chão, vamos ainda caminhar em todos os cantos desse paraiso em artigos aqui :) Apesar de ser um lugar de panoramas multifaces da beleza amazônica ela ainda sofre com os problemas de lixo e esgoto a céu aberto :/
A cidade em si é extremamente comercial, o centro da cidade destaca-se por sua diversificação comercial de tudo para todos .

Museu João Fona
Para descobrir a cidade e sua historia vale uma visita ao Centro Cultural João Fona, conhecido também como Museu de Santarém, localizado na Praça Barão de Santarém, no centro da cidade. As obras do Museu foram iniciadas em 1853, concluídas em 1867 e inauguradas em 1868. O prédio jà foi local do Fórum de Justiça de Santarém, do presídio, da Intendência Municipal e Prefeitura Municipal. O centro tem um acervo de cerâmicas arqueológicas tapajônicas, objetos históricos e a galeria de ex-prefeitos.

Museu de Arte Sacra
A cultura tapajônica também é preservada no Museu de Arte Sacra, localizado na Travessa Siqueira Campos, nº 439, anexo à Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição – Centro da Cidade. Inaugurado em 2003, o Museu é todo climatizado e possui um acervo com objetos de arte religiosa (imagens, indumentárias e pinturas). Funciona de terça a sábado, das 8h às 11h30.


Solar do Barão de Santarém e Solar do Barão de São Nicolau
Prédio da época colonial, o Solar do Barão de Santarém pertenceu a Antônio Pinto Guimarães, o Barão de Santarém. Fica na Rua Senador Lameira Bittencourt, antiga Rua dos Mercadores, ao lado do Solar do Barão de São Nicolau. Este ostenta um raro relógio de sol, o único existente na cidade.

Museu Dica Frazão
Outra parada cultural é no Museu Dica Frazão, localizado na Rua Floriano Peixoto, nº 281, no centro. Inaugurado em 1999, expõe as mais famosas peças artesanais confeccionadas pela artesã Dica Frazão, considerada a pioneira na utilização da raiz do patchouli e de outros materiais da região, como palhas de tucum, de buriti e do açaizeiro, além da malva, juta, bambu, casca do taperebazeiro, cipó escada de jabuti, entrecascas de madeiras e sementes de melancia, melão, jerimum e pepino.

O acervo do Museu dispõe de mais de 150 peças, entre as quais réplicas de trabalhos pertencentes à rainha da Bélgica e ao Papa João Paulo II.

bOM DIa

      O ultimo suspiro da Terra
      de Tere Penhabe

      Sem ela, veremos morrer
      o nosso planeta, tão rico, tão forte
      mas hoje sem sorte
      nas mãos do poder...

      Poder econômico
      demônio dos tempos
      insensato prazer
      que a tudo quer ter...

       
      Sem saber, sem prestar atenção
      na floresta que morre
      cada dia um pouco mais
      na madeira que some...

      pelas mãos do poder!
      Que têm nome, são seres
      humanos talvez
      embrutecidos pelo dinheiro.

      Moeda falsa
      que queima o pulmão
      do planeta tão bom
      para se viver!

domingo, 17 de agosto de 2014

Prainha



Saindo de Almeirim a próxima parada é Prainha, deve ser chamada assim pelos bancos de areia que aparecem logo que avistamos o município. Sua população é de cerca de 30000 habitantes. 
Situada na margem direita do baixo Amazonas, é uma típica vila de pescadores.




Para mais infos acesse o facebook : www.facebook.com/CidadedePrainhaOficial

sábado, 16 de agosto de 2014

Escala em Almeirim



A primeira escala do navio Luan na rota do #encontrodasaguas é o Municipio de Almeirim no Parà.
Logo na orla do municipio podemos ver seu nome em letras estilo Hollywood. Um charme que os quase 34000 habitantes se orgulham :) 
Essa rota do baixo Amazonas também é muito usada por navios mercantes e cruzeiros de luxo.
Dentro da area do municipio podemos encontrar uma parte da reserva indigena dos Waiãpis.
Em seus traços historico de criação os frades capuchinhos de Santo Antônio, juntamente com os índios descidos do centro, a Aldeia do Paru iniciaram a construção do municipio de Almeirim. Ela prosperou, inclusive, quando uniu-se à taba dos índios do Rio Uacapari. 
 Manoel da Mota e Siqueira, objetivando defender o território, construiu à margem esquerda do Rio Amazonas, no local onde se encontra a Sede Municipal, um forte de pedra e barro, denominado forte do Paru. Essa iniciativa foi um dos principais fatores do desenvolvimento do povoado Aldeia do Paru. 
Em 1758, por ato do Governador e Capitão-General, Francisco Xavier de Mendonça Furtado, adquiriu categoria de Vila, passando a chamar-se Almerim. Entretanto, na época da Independência veio a ser extinta, em virtude da preocupação do Governo da Capitania de alargar os domínios coloniais portugueses, para o Alto Amazonas. 
 Em 1835, Almerim foi palco de Cabanagem, que assolou o interior da Província. Com o advento da República, em 1890, readquiriu categoria de Vila e também de município. Porém, em 1930, o então município foi extinto, sendo seu território anexado ao de Prainha, onde se restabeleceu no mesmo ano. 
 Os habitantes do lugar recebem a denominação de “almeirimenses” e os navios “paraoais”. 

 São Jorge guerreiro também é um dos valorosos protetores do municipio.
A preservação do meio ambiente faz parte do dia a dia dos habitantes. 

Um dos produtos regionais que podemos encontrar é o queijo de bufala de Almeirim. Os cooperativista locais lutam para o fortalecimento da cadeia produtiva do leite no municipio. Agregando um valor aos seus produtos, esses agricultores poderão desenvolver e vender um produto de qualidade e com selo de qualidade  para abastecer outros centros urbanos. O queijo jà tem mercado garantido nas municipios de Santarém, Belém e Macapa.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Encontro entre dois rios


 
Partimos  em companhia do pôr-do-sol. Nossa rota começa com o majestoso, colossal e essencial para a vida, o Rio Amazonas. Esse é o rio da minha vida !
 

Esse também é minha rua, muitos poetas começam assim suas rimas em poesias.
Os rios da Amazônia estão para os habitantes do norte do Brasil, assim como as estradas e ruas para as grandes metrópoles do mundo.
 


De montarias (pequenas embarcações) aos grandes navios de carga que fazem do rio Amazonas a rota de exportações e importações mundial.

Durante a passagem dos navios podemos observar saindo de vários pontos das margens do rio, canoas com adultos e crianças que chegam para pegar as sacolas de comida, doces e roupas que os passageiros algumas vezes jogam.
Comunidades no rio Amazonas
A paisagem é paradisíaca. O verde de várias tonalidades, pássaros e cores anunciam outra estação chegando. No amanhecer o sol pinta cada canto do rio de amarelo, que vai do mais escuro ao mais claro. Em alguns pontos podemos ver cores que somente observamos nos grandes quadros de pintores famosos.    

Alguns chegam trazendo cargas para venda como farinha, frutas, peixes, e relogios, sim mercadores do tempo também podemos encontrar aqui no rio, homens que vendem a hora na maior floresta tropical do mundo.

Mercador do Tempo no rio Amazonas
 
O equilíbrio desses ribeirinhos é incrível. Durante suas viagens pelos rios eles enfrentam banzeiros (ondas formadas por embarcações maiores) que não impedem a destreza de viajar nessas aguas amazônicas. Podemos encontrar também os transatlânticos que começam serem cada dia mais frequentes nessa aguas. Os navios cargueiros também fazem parte dessa paisagem e chegam de diversas parte do mundo.

A noite cai no navio e a voz do comandante ecoa anunciando « Està sendo servido o jantar » . Algumas horas antes, a fila para o banho.  No terceiro andar um bar/lanchonete està de plantão, a espera dos clientes. Uma tv ligada, passa um dvd regional com filmagens amadoras de pessoas de Santarém.

Apos o jantar, a rede espera para o descanso e o sono até o amanhecer. A duração da viagem é de mais ou menos 40 horas. A habilidade do camandante é impressionante, muitos anos de timão e olhar em cada canto do rio atento aos bancos de areia e outras...
No balanço das aguas ainda do Amazonas a vegetação é o cenario marcante durante a viagem. Cores da estações ipês, flores selvagens, frutos e chegou a hora dos ribeirinhos voltarem para casa depois da cheia do rio invernoso.

Partindo em descobertas

Navio Luan, Porto de Santana
Do Amazonas ao Tapajos
Porto de Santana/Amapa/Brasil

Saindo do Porto de Santana até a cidade de Santarém de navio é uma otima pedida para um tour no Amazonas e Tapajos. Aguas que se encontram, e o povo das aguas estão atentos as idas e vindas dos que querem descobrir novas aventuras, paisagens, sabores e cores de nossa gente.
Vista do fim da tarde com sol e chuva no Porto de Santana-Amapa-Brasil
Do Porto de Santana a Santarém

Através de uma amiga que me indicou esse roteiro que passa por algumas municipio do Estado do Parà no navio Luan traçamos uma rota até a polinésia brasileira Alter do Chão. Os camarotes do navio ficam em torno de 545 reais e a rede por 140 reais.


Então vamos là !
Vou descrever cada parada, cada encontro e cada paisagem desse encontro entre dois rios.
 
A simplicidade de nossa gente, uma redescoberta na verdade para mim. Uma das ultimas viagens em familia que fiz foi com meus pais e meus dois irmãos caçula até a cidade de Belém. Na época os navios que faziam linha eram dois; Comandante Idalino e Comandante Solon, era uma festa entre desconhecidos que compartilhavam um mesmo destino. Entre emaranhado de redes e os vips camarotes (rs) partiamos em aventura.
 
Espero que vocês gostem, todos os artigos referente a essa rota vou postar com o marcador AmazonasTapajós.

Boa leitura e descobertas:)

A Francophonie no meio do mundo

No dia 1° de setembro professores e alunos do curso de francês do Centro Cultural Amapaense estiveram no #lecafebistrot ,localizado ...