quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A cave do Inferno...

A caverna do Inferno como foi chamada por Charles d'Amboise, fica localizado na rua de Besançon no centro da cidade de Dole, nº53. Ela foi refugio dos combatentes dolois(habitantes de Dole) contra os franceses que invadiam a cidade em 1479.


O representante do rei da França, Charle de Amboise deveria ocupar as casas dos habitantes de Dole e transformá-las em sede do seu exército. Muitos dolois morreram lutando pelas sua terra e foram mortos como heróis. Um grupo deles se refugiou na chamada "cave" - local subterrâneo onde guardam vinhos nas casas antigas - e resistiram até o fim bravamente.  Charles de Amboise mostrando sua admiração pelos corajosos lutadores habitantes de Dole escreve "Que os deixamos como sementes", e ele se distância deste subterrâneo  depois chamado de "Cave do Inferno" .
Uma placa de mármore foi colocada sobre a porta de entrada para lembrar deste ato de heroísmo.
Placa em mármore em homenagens aos dolois mortos em cobate na Cave do Inferno
A esquerda da rua de Besançon encontramos uma ruela chamada de "rue do inferno"  onde podemos ver ainda as fachadas da antigas lonjas datando dos séculos XVI e XVII.



Dole pitoresca...

Cidade de Dole 2010

Dole outrora  entre 1870-1925
Dole é uma das antigas cidades da França que conservou sua originalidade e uma grande parte de sua fisonomia de outrora, era considerada o portal da região do Jura.
Ainda hoje podemos observar no centro da cidade marcas de sua história na época da idade média. No centro da cidade como é chama de "velho Dole" encontramos ruas, bairros e casarões que marcaram época.
Vieux Dole, Velho Dole 
Velho Dole em 2010
Encontrei diversos livros antigos que relatam sua história em fatos e fotos, e parti em busca de uma época marcada por guerras, personagens ilustres como Luis Pasteur, escritores, conquistas, amores, lendas, aventuras, aos poucos vou desvendando aqui para vocês, car@s leitores, uma sequência de artigos que relatam a Dole medieval.

um pouco da história de Dole...
Os burgondes(povo germânico) vieram habitar na região, a cidade tem um rico passado historico que relatam a luta de um povo pela sua liberdade. No século X a cidade era rodeada por grandes muralhas fortificadas comandadas pelos condes de borgonha sob a ordem do imperador alemão Fréderic Barberousse. Em 1479 o rei da França Luis XI envia um exército comandado por Charles d'Amboise, Dole foi dominada e incendiada.
Durante a guerra de 1870-1871, Dole foi uma das raras cidades  que ousaram resistir a invasão alemã. 
A parte pitoresca da cidade é a chamada "velho Dole" agrupada na colina ao redor da Catedral Notre Dame, que ainda conserva seus bairros antigos, ruas, ruelas  sinuosas, seus velhos hotéis do século XVII com suas maravilhosas fachadas decoradas de detalhes arquitetônicos marcantes.

Dole 2011 outubro- vista da Catedral de Notre Dame de Dole
Dole uma cidade de Arte, História, gastronomia e muito charme você também vai entender  como eu me apaixonei por esta região maravilhosa que é o Jura, como dizem aqui " Jura a região que não podemos ver sem se apaixonar. Quem abandona se arrepende, e quem parte volta sempre. Jura que detém seus filhos através de laços indestrutíveis e guarda suas crianças de adoção com um forte elo de amor."

Vamos para o próximo artigo de Dole Medieval: A cave do Inferno...

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

o cinema mudo de volta...The Artist!

na sala dos cinemas  dia 12 outubro 2011
Uma viagem no tempo de Charles Chaplin. 
Filme mudo em preto e branco de Michel Hazanavicius, um realização audaciosa que faz homenagem aos anos 30 com a interpretação do maravilhoso ator comediante Jean Dujardin que seduz durante todo o filme os cinéfilos e não-cinéfiloS.

Estamos no ano de 1927 o ator vedete de toda Hollywood mais uma vez rouba a cena enfrentando os alemães com sua elegância a favor de sua amada. Com um olhar fixo sobre um homem de uma estatura majestosa, sorriso charmoso, cabelos estilo Elvis Presley, de bigode e elegantes roupas, George Valentin (Jean Dujardin)é uma celebridade no mundo do cinema mudo da época. 
Seus lábios se movem mais nada sai, seu rosto e seu corpo são o suficiente para contar uma história em seus filmes. Mas isso não é o bastante para que George Valentin consiga ver um futuro promissor para o cinema mudo. Durante a filmagem de uma de suas produções, ele cruza com a jovem e bela atriz figurante Peppy Miller(Bérénice Bejo) que vai alcançar rapidamente o estrelato com suas atuações no cinema falado tornando-se a nova vedete, contrariamente a carreira de George que vai conhecer a decadência e o esquecimento depois da chegada dos filmes falantes. O orgulho do ator faz com que não aceite as ofertas da nova era do cinema, que pede som e voz, impossível para o ator de interpretar tais papéis, e com seu ar decidido de não fazer parte dessa nova fase da 7ª Arte ele cai no esquecimento, no vício e na miséria. Quanto mais dura a queda mais forte o amor entre as duas celebridades de duas fases do cinema que pedem talento e
Uma história fascinante  de destinos cruzados, e que nos traz à memória os grandes tempos do cinema mudo.
So na França o filme seduz mais de 443.269 pessoas que assistiram na primeira semana de estréia.

Uma realização audaciosa onde os programas de televisão não divulgam mais filmes mudos e que só encontramos os filmes de Charles Chaplin em DVD.Mas graças à coragem de Hazanavicius que apostou no extraordinário, cheio de piscar de olhos, onde o corpo fala com desenvoltura, magia e a inteligência do cinema mudo de uma bela época. Mas o filme vai além de outrora e fala de nossa época onde o consumismo ganha cada vez mais um lugar primordial e onde tudo passa rápido. 
Tudo é cuidadosamente e estratégicamente pensado, somos transportados para os anos 20 através dos cenários, atores e figurantes, e de uma maravilhosa interpretação dos atores principais que com certeza viajará o mundo espalhando a magia do cinema mudo do inesquecível  Charles Chaplin que nos faz sorrir e chorar através de suas interpretações em filmes que marcaram o cinema mundial.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

risoles ao parmesão...



Para o creme bechamel :
30g de manteiga
2 colheres de trigo
leite
noz moscada
Sa e pimenta/cominho
Modo de preparo:
Em uma caçarola faça derreter a manteiga. Uma vez derretida junte o trigo e misture bem , coloque pouco a pouco o leite  até obter uma consistência cremosa. Fora do fogo coloque o sal e a pimenta/cominho e um pouco de noz moscada.

Para a massa do risole :
2 copos de agua
2 copos de trigo
40g de manteiga
pitada de sal

Modo de preparo:
Coloque a agua e a manteiga em uma caçarola.Deixe derreter a manteiga e coloque de uma so vez o trigo e misture até obter uma massa compacta que se despregue do fundo da panela. Deixe secar pos mais alguns minutos no fogo e deixe descansar em uma tigela.

Para o risole :
200g de salmão fresco
200g de camarão
1cebola
Alho
1folha de louro
Sal e pimenta a gosto
Modo de preparo : 
Corte em pequenos pedaços a cebola e o alho. Esquente em uma panela um pouco de oleo de oliva e faça dourar a cebola e o alho. Junte os camarões e o salmão em pedaços. Junte a folha de louro e deixe por cinco minutos no fogo brando, reserve.

Para empanar o risole:
1 ovo
3 colheres de trigo
5 colheres de queijo parmesão ralado
Pimenta
Modo de preparo:
Em um recipiente bata o ovo inteiro, em outra tigela misture o trigo e o parmesão ralado. Coloque a gosto a pimenta e cominho. Passe um a um os risoles no ovo e depois na mmistura de trigo e parmesão
Leve ao forno depois de pronto ou frite em oleo quente.
Sirva com saladas ou se preferir ou purês a sua escolha :)
Bon appétit!

A Francophonie no meio do mundo

No dia 1° de setembro professores e alunos do curso de francês do Centro Cultural Amapaense estiveram no #lecafebistrot ,localizado ...